quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

A geração do mundo novo

O velho mundo sólido de décadas passadas desaba entre nós dando lugar a uma grande fluidez, ausência de forma definida, velocidade, mobilidade e inconsistência. Onde estamos? Bem-vindo então a modernidade, mais conhecida como mundo liquido.

A antiga confiança “sólida” num futuro perfeitamente arquitetado pela razão foi substituída pela incerteza. O futuro tornou-se nebuloso e indefinido. As “utopias negativas” criaram raízes.
Com essa liquidez absoluta todo e qualquer produto pode ser descartado ou se tornar obsoleto num piscar de olhos.

Preocupante para empresas que devem sempre inovar seus produtos, pros funcionários que podem ser desligados da empresa a qualquer momento.
Indo para o espectro da afetividade, os amores se tornam virtuais e passageiros.            Estamos presenciando um momento onde se comemorar aniversário de casamento será um prêmio de resistência afetiva.

Nesta modernidade líquida o lema é ser o momento, o agora, nada de planos para o futuro já que ele é incerto. Ela é pouco apegada aos seus antecedentes, é obcecada pela novidade: a nova notícia, a nova promoção, o novo carro, a nova rede social. Os laços que uniam os homens são rompidos dando lugar a um tempo presente constante.
Era de grandes tecnologias e pouca humanidade.

Fredi Jon –  (Serenata & Cia)




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