A geração do mundo novo
O
velho mundo sólido de décadas passadas desaba entre nós dando lugar a uma
grande fluidez, ausência de forma definida, velocidade, mobilidade e
inconsistência. Onde estamos? Bem-vindo então a modernidade, mais conhecida
como mundo liquido.
A
antiga confiança “sólida” num futuro perfeitamente arquitetado pela razão foi
substituída pela incerteza. O futuro tornou-se nebuloso e indefinido. As
“utopias negativas” criaram raízes.
Com
essa liquidez absoluta todo e qualquer produto pode ser descartado ou se tornar
obsoleto num piscar de olhos.
Preocupante
para empresas que devem sempre inovar seus produtos, pros funcionários que
podem ser desligados da empresa a qualquer momento.
Indo
para o espectro da afetividade, os amores se tornam virtuais e passageiros.
Estamos presenciando um momento onde se
comemorar aniversário de casamento será um prêmio de resistência afetiva.
Nesta
modernidade líquida o lema é ser o momento, o agora, nada de planos para o
futuro já que ele é incerto. Ela é pouco apegada aos seus antecedentes, é
obcecada pela novidade: a nova notícia, a nova promoção, o novo carro, a nova
rede social. Os laços que uniam os homens são rompidos dando lugar a um tempo
presente constante.
Era de grandes tecnologias e pouca
humanidade.
Fredi
Jon – (Serenata & Cia)
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